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Na imagem: Hélder Guerreiro, presidente da Câmara Municipal de Odemira

Nove Autarquias unem-se pela disponibilidade de água no Sudoeste Alentejano e no Algarve

Manifesto “Água ao serviço do futuro” defende a interligação Alqueva – Mira – Odelouca – Bravura e, também, a reabilitação das infraestruturas do atual sistema de distribuição de água, como soluções estruturais que garantam a sobrevivência e o desenvolvimento do território

Subscrito por 37 entidades em Outubro de 2024, de entre as quais os Municípios de Lagos, Lagoa, Monchique, Portimão, Silves e Vila do Bispo, e empresas e associações empresariais dos setores mais representativos da economia destas regiões, este movimento conta com o apoio da CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal

O Manifesto “Água ao serviço do futuro”, promovido pela Lusomorango e pelos autarcas dos Municípios de Aljezur, Odemira e Ourique, apresentou ao Governo soluções concretas e imediatas para aumentar, de forma sustentável, a disponibilidade de água na região.

Subscrito por 37 entidades em Outubro de 2024, de entre as quais os Municípios de Lagos, Lagoa, Monchique, Portimão, Silves e Vila do Bispo, e empresas e associações empresariais dos setores da indústria, turismo e agricultura, este movimento conta com o apoio da CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal.

A solução defendida visa aumentar a disponibilidade de água nas regiões mais afetadas pela seca, reforçando o Alqueva como grande reservatório para a regularização hídrica do sul do país, e a Barragem de Santa Clara como hub para a distribuição de água ao Sudoeste Alentejano e ao Barlavento Algarvio. Para o efeito, é necessário realizar a interligação Alqueva – Mira – Odelouca – Bravura e, também, assegurar a reabilitação das infraestruturas do atual sistema de distribuição de água.

Estas medidas, tecnicamente validadas no estudo da Lusomorango “Interligação Alqueva – Santa Clara – Odelouca: Reforço do abastecimento do Sudoeste alentejano e do Algarve com base em caudais derivados do sistema do Alqueva”, podem estar operacionais até quatro anos após a tomada de decisão por parte do Governo e têm capacidade para garantir os recursos hídricos necessários aos consumos atuais e futuros do Sudoeste Alentejano e do Algarve.

Com apresentação do Manifesto ao Governo, pretende evidenciar-se a mobilização dos agentes económicos das duas regiões para a urgência de concretizar soluções que assegurem a disponibilidade de água para os seus diversos usos, incluindo o consumo humano, garantindo a sustentabilidade destes territórios e das suas populações, assim como o desenvolvimento sustentável de diversas atividades económicas, essenciais para a região, para a sua economia e emprego, incluindo indústria, agricultura e turismo.